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ROTEIRO ESPAÇOS URBANOS:
O espaço urbano, é o centro populacional e a paisagem própria das cidades.
LEGENDA:
ARQUITETURA BARROCA ARQUITETURA DE FERRO
ARQUITETURA CLÁSSICA ARQUITETURA MODERNA
ARQUITETURA ECLÉTICA ESPAÇOS URBANOS
Abaixo segue galeria de imagens de cada edifício e seu respectivo histórico:
Praça do Relógio
HISTÓRICO:
A Praça Siqueira Campos, mais conhecida como Praça do Relógio, se localiza perto do Cais do Porto. Foi inaugurada em 1931, para homenagear um dos dezoito revolucionários paraenses heróis do Forte de Copacabana.
No seu centro, encontra-se um grande relógio, datado de 1931. Esse monumento foi construído em ferro fabricado pela empresa escocesa MacFarlane & Co, que havia fornecido outras duas edificações metálicas para Belém, testemunhando, assim, em momentos diferentes, a construção das arquiteturas em ferro na cidade. Antigamente, era um terreno baldio conhecido como Praça dos Aliados, após demolição do prédio onde deveria funcionar a Bolsa de Valores, no período áureo da borracha (anos 10 do sec. XX). Anterior a tudo isso, no lugar existia a embocadura do Rio Igarapé do Piri.
Praça Dom Pedro II
HISTÓRICO:
A praça se assemelha a um bosque de pequenas dimensões, devido à grande quantidade de árvores de grande porte nele existentes. Possui ainda um lago e uma edificação que serviu, a partir da última reforma, para apoio à Guarda Municipal. O seu entorno possui algumas edificações de valor histórico, como o Palácio Antônio Lemos, o Palácio Lauro Sodré e o Solar do Barão do Guajará, que, além de sua importância arquitetônica, possuem ornatos que poderiam ser elementos de atração do local. Segundo informações retiradas do site do IBGE (2015), a praça foi concluída em 27 de novembro de 1772, mas sua inauguração oficial ocorreu no dia 15 de agosto de 1882, no governo de José Coelho da Gama Abreu, Barão de Marajó. O objetivo inicial era ligar as duas primeiras áreas em desenvolvimento de Belém no século XVII: a área do Forte do Presépio em direção à Praça do Carmo e a área do Mercado Ver-o-Peso rumo à Avenida Presidente Vargas.
Praça da República
HISTÓRICO:
O espaço, localizado no coração da capital paraense, já abrigou um armazém de pólvora e até um cemitério onde eram enterrados pobres e escravos. A praça começou a ser construída no século 18. De acordo com informações retiradas do site do IBGE (2015), ela teve várias denominações ao longo dos anos. Seu nome atual, Praça da República, foi batizado no final do século XIX, em homenagem à nova forma de governo.
Atualmente, abriga um importante conjunto arquitetônico que revela estilos de épocas diferentes. “Podemos dizer que a praça é eclética, porque ela tem um traçado clássico, mas recebeu ao longo tempo elementos de estilos diferentes, como o Teatro da Paz, que tem tendências clássicas, ou os coretos e fontes, que têm estilo romântico”, diz Dorotéia de Lima, superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em Belém.
Praça Batista Campos
HISTÓRICO:
De acordo com o site da UFPA, na virada para o século XIX, na administração do intendente de Belém Antônio Lemos, a praça que nesta fase possuía poucas benfeitorias, apenas um canteiro central, um chafariz e algumas árvores, recebe o nome de Batista Campos. Em 1901, a praça foi fechada ao público para reforma, idealizada e executada por Antônio Lemos, considerado um dos principais governantes da capital paraense, pelo seu empenho em urbanizar, embelezar e modernizar a cidade. Ainda segundo o site, durante a restruturação, a praça recebeu jardins, pontes, bancos, caramanchões e até uma pequena torre de castelo com inspiração medieval, mas os principais elementos introduzidos na reforma foram os coretos, cujo principal deles, colocado ao centro do logradouro, substituiu o chafariz que ali se localizava. O Coreto Central é feito em ferro pré-fabricado e foi importado da Alemanha. A reinauguração da praça se deu em 15 de novembro de 1904.